espaço dos Aprovados em Concursos

28/03/201  Reunião com presidente do INSS

17/03/2017  
Aprovados em concurso do INSS fazem protesto para cobrar nomeações

14/03/2017 
Concurso INSS: aprovados fazem passeata por nomeações


29/10/2016 
"Demora no atendimento não é culpa dos servidores, é pela falta deles" CAINSS 2016


19/10/16 
Comissão de Aprovados no Concurso INSS 2016 continua na luta pelas nomeações!


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Assine nossa petição: 
Aumentar a eficiência do INSS

O INSS atende atualmente cerca de 33 milhões de brasileiros. Se fosse uma nação independente, seria o 4° país da América do Sul, inferior apenas ao Brasil, Argentina e Colômbia.
O INSS é uma das maiores máquinas administrativas do planeta que, apenas em 2015, transferiu para a economia brasileira cerca de 420 bilhões de reais¹. 
Assim sendo, a reposição desses servidores que se desligam diariamente da autarquia deve ser um compromisso não apenas com a instituição, mas com essa nação de 33 milhões de brasileiros que em situação de vulnerabilidade extrema procuram um atendimento humanizado.
Segundo o Serviço de Informação ao Cidadão – SIC/INSS, o INSS possui atualmente 18.971 cargos vagos para toda a autarquia (número atualizado até abril/2016)².
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do Relatório Sistêmico da Função Previdência Social (Fisc-Previdência Social)³ que visa oferecer ao Congresso Nacional e à sociedade avaliação sobre a atuação governamental na referida área, bem como sobre os principais desafios, existe o risco de as aposentadorias de servidores do INSS causarem ruptura no atendimento da autarquia. Em junho de 2013, 26% do atual efetivo já possuía condições de aposentar-se, o que se elevará a 47% até 2017.
Ciente da grande relevância social da autarquia, o atual presidente do INSS tem destacado a importância da valorização dos servidores e humanização do atendimento, conforme suas palavras “é preciso melhorar o atendimento, promover a qualificação, capacitação e concessão de melhores condições de trabalho para os servidores, elevando assim sua autoestima, humanizar o atendimento, uma vez que é inadmissível que o brasileiro espere até 07 meses na fila para obter um benefício que é seu por direito”.
As vacâncias pós-edital (543 até julho/2016) representam mais da metade das vagas ofertadas inicialmente (950), ou seja, mesmo que MPOG autorize o provimento adicional de 50% das vagas originais, ainda assim será INCAPAZ de suprir os cargos que ficaram vagos apenas após a publicação do edital.
Por esses e outros motivos a nomeação de TODOS os aprovados no último concurso do INSS é IMPRESCINDÍVEL. Para isso, é necessária a autorização do provimento adicional de 50% das vagas originais, bem como a posterior autorização por parte da Presidência da República para que nomeações especiais aconteçam o mais breve possível, com o intuito de pelo menos garantir a manutenção dos indicadores de desempenho (produtividade) apresentado pelas Agências da Previdência Social, ou seja, impedir que eles piorem e desvalorizem os atuais servidores que estão sobrecarregados com a demanda de trabalho.

Site: http://www.aprovadosinss2016.com.br/


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No dia 22 de dezembro de 2015 foi publicado o Edital n° 01/2015 , com o fim de reger a realização de concurso público para o provimento de 800 (oitocentos) cargos de Técnico do Seguro Social e de 150 (cento e cinquenta) Analista do Seguro Social com formação em Serviço Social, do quadro de pessoal do INSS. O certame registrou 1.087.789 inscrições, sendo 1.043.807 somente para Técnico do Seguro Social, se consagrando assim, como um dos certames mais concorridos da história. Foi homologado no dia 04 de agosto de 2016, aprovando 2.678 Técnicos do Seguro Social e 634 Analistas do Seguro Social com formação em Serviço Social, totalizando assim 3.312 aprovados.

O DÉFICIT DE SERVIDORES É ALARMANTE
Segundo o Serviço de Informação ao Cidadão – SIC/INSS, o INSS possui atualmente 18.971 cargos vagos para toda a autarquia (número atualizado até abril/2016), sendo 11.977 de Técnico do Seguro Social e as demais entre Analista do Seguro Social, Perito Médico e Outros (cargos em extinção). De acordo com a  informação, os dados estão atualizados até abril de 2016, ou seja, esse número hoje é bem maior, tendo em vista as várias vacâncias que ocorrem diariamente no INSS, conforme acompanhamento feito neste sentido através do diário oficial da união (DOU).


TCU APONTA RISCO DE COLAPSO NO ATENDIMENTO DO INSS

O TCU constatou carência de servidores e risco de uma redução considerável do quadro funcional até 2017, devido ao número de aposentadorias iminentes. Segundo o ministro-relator, Aroldo Cedraz, isso “representa um risco de colapso no atendimento aos usuários do RGPS, caso venha a ocorrer um movimento em massa de solicitações de aposentadoria, resultado de eventuais mudanças no cálculo da referida gratificação”.
O fato é que as mudanças no cálculo da gratificação como foi alertado pelo ministro-relator, se tornou realidade em 2016, com a entrada em vigor da LEI N° 13.324, DE 29 DE JULHO DE 2016, que altera a remuneração de servidores e empregados públicos; dispõe sobre gratificações de qualificação e de desempenho; estabelece regras para incorporação de gratificações às aposentadorias e pensões; e dá outras providências.
A partir de então, é inevitável um aumento expressivo nas solicitações de aposentadoria no quadro de servidores do INSS, sabendo que até abril/2016 mais de 12.000 servidores da autarquia já estavam em condições de se aposentar. Assim sendo, existe o risco de as aposentadorias de servidores do INSS causarem ruptura no atendimento da autarquia – em junho de 2013, 26% do atual efetivo já possuía condições de aposentar-se, o que se elevará a 47% até 2017.

VACÂNCIAS OCORRIDAS APÓS A PUBLICAÇÃO DO EDITAL


Como foi informado pelo Serviço de Acesso à Informação - INSS/SIC, apenas para o cargo de técnico do seguro social, as vacâncias ocorridas pós-edital (515) representam mais de 64% das vagas disponibilizadas inicialmente (800).
Dessa forma, percebemos facilmente que as 950 vagas prevista no edital em dezembro de 2015, hoje não tem tanta significância como supostamente teria no mês em que o mesmo foi publicado, uma vez que as vacâncias no INSS são constantes.


As vacâncias pós-edital (543 até julho/2016) representam mais da metade das vagas ofertadas inicialmente (950), ou seja, mesmo que o Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão (MPDG) autorize o provimento adicional de 50% das vagas originais, ainda assim será incapaz de suprir os cargos que ficaram vagos apenas após a publicação do edital. Por esses e outros motivos é necessário a autorização para que esse provimento adicional de 50% das vagas originais, bem como posterior autorização por parte da Presidência da República para nomeações especiais aconteçam o mais breve possível, com o intuito de pelo menos garantir a manutenção dos indicadores de desempenho (produtividade) apresentado pelas Agências da Previdência Social, ou seja, impedir que eles piorem, bem como valorização dos atuais servidores que estão sobrecarregados com a demanda de trabalho.
O público interno do INSS deve ser visto como agentes que trabalham no combate à crise e não vítimas dela. 
O governo tem a oportunidade de iniciar um empreendimento de revitalização da autarquia, nomeando todos os aprovados no concurso INSS/2016, que em sua totalidade representam menos de 18% da quantidade de cargos vagos que hoje sobrecarregam os servidores, humilham os usuários e que há alguns anos tem sido tratado como regra, tornando-se assim, um problema crônico. Fazer mais com menos se revela uma saída desastrosa para o atual momento vivido pelo INSS, pois a relação é absurdamente desigual, enquanto há diminuição entre aqueles que prestam o serviço, aumenta-se a quantidade de serviços a serem prestados, bem como daqueles que precisam dele, reflexo disso é o tempo de espera que o cidadão brasileiro é obrigado se submeter, passando de 4 meses em muitos casos, para obter um benefício que é seu por direito. Não adianta pagar depois de forma retroativa, essas pessoas estão sendo prejudicadas agora.
A crise é real, mas não justifica a negligencia na reposição das vacâncias que ocorrem diariamente no INSS e muito menos a indiferença com o cidadão que poderia ter seu beneficio deferido com celeridade caso houvesse ao menos 01 servidor a mais na APS de sua cidade.
O primeiro passo para a otimização do serviço público e demonstração de respeito para com aqueles que se utilizam dele é ter Responsabilidade Social, que constitui-se de atividades projetadas para melhorar a sociedade além de simplesmente atender os interesses econômicos e compreender que servidor não é gasto, é investimento. Investimento proporciona retorno, gasto não!

Para ter acesso os dados do relatório completo aqui.

Fonte: e-mail dos aprovados, disponível aqui.